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Queixas de saúde: As constipações e as insónias estão em maioria

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Nos países mais avançados, as constipações e as insónias são as queixas de saúde mais comuns. Num estudo que abrangeu 22 nações, mais de metade dos inquiridos revelou ter tido tosse ou constipação no último ano e um em cada quatro admitiu ter tido insónias ou dificuldade em dormir.

O estudo visou perceber melhor a evolução de doenças como problemas de pele, alergias, vómitos ou diarreia, diabetes ou pré-diabetes, alto colesterol e pressão arterial alta.

A investigação, que recolheu as respostas de mais de 27 mil participantes, revelou que, ao longo dos últimos 12 meses, as cinco queixas de saúde mais comuns foram a constipação (correlacionada com tosse, dores de garganta, infeções respiratórias ou gripe), distúrbios de sono (27 por cento), dores de músculos ou articulações devido a um ferimento ou esforço físico em excessivo (25 por cento), problemas de peso (21 por cento) e enxaquecas ou fortes dores de cabeça (21 por cento).

Ao nível da constipação ou tosse, a República Checa e a Rússia foram os países com uma maior percentagem de queixas (67 e 62 por cento), ao contrário de EUA e Japão (ambos com 39 por cento).

Já nas insónias, a liderança foi para a Suécia (41 por cento), com o Japão novamente no fundo da lista (só 13 por cento reportaram dificuldades em adormecer).

A investigação fez também uma análise dos resultados por género, notando claras diferenças. Na maioria das condições de saúde listadas, as mulheres têm percentagens maiores no que corresponde à experiência destes sintomas ao longo dos últimos 12 meses.

A constipação ou sintoma de tosse continuou a ser a queixa mais comum, independentemente do género: 53 por cento nas mulheres e 49 por cento nos homens. A diferença vem a seguir: insónias em 32 por cento das mulheres e dores de músculos ou articulações devido a ferimento ou esforço excessivo e insónias nos homens (ambos com 24 por cento).

Destaque ainda para as enxaquecas ou dores de cabeça fortes, a terceira queixa mais comum entre as mulheres (27 por cento) e que nem entra nas cinco primeiras dos homens (15 por cento).

Ao invés, a quarta queixa mais habitual nos homens, azia ou refluxo ácido, não faz parte do top cinco das mulheres, que percentualmente até reportaram mais situações (21 por cento, contra 19 por cento dos homens).

“Ao combinar os pontos de vista conscientes dos consumidores com os nossos dados de saúde quantitativos e de investigação conseguimos proporcionar aos nossos clientes, cada vez mais, uma perspetiva real na perceção de sintomas dos pacientes pelos próprios”, salientou o diretor-geral de investigação de saúde da GfK, David Mackenzie.

A Gfk conduziu o estudo online com mais de 27 mil consumidores, com idades iguais ou superiores a 15 anos em 22 países. O trabalho de campo foi efetuado no curso do verão de 2015 e os dados têm sido trabalhados de forma a refletirem a composição demográfica da população online com 15 ou mais anos em cada mercado.

Os países incluídos são a Alemanha, Argentina, Austrália, Bélgica, Brasil, Canadá, China, Coreia do Sul, Espanha, EUA, França, Hong Kong, Itália, Japão, México, Países Baixos, Polónia, República Checa, Reino Unido Rússia, Suécia e Turquia.

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