Nas Notícias

Quebra nas dádivas de sangue leva IPST a promover campanha para chamar novos dadores

sangueDecréscimo na recolha de sangue leva IPST – Instituto Português do Sangue e Transplantação a apostar numa campanha de incentivo à população. As delegações regionais de Lisboa, Porto e Coimbra poderão abrir todos os dias, para acolher dadores e criar condições para uma elevada adesão à campanha de recolha sanguínea. Carlos Martins, jogador de futebol, será um dos rostos desta ação de sensibilização.

O IPST vai promover uma ação que tenta evitar o decréscimo do número de dadores de sangue, realidade que se assinalou no mês de janeiro. Há menos recolhas de sangue, o que preocupa aquele instituto, que desse modo agendou para quinta-feira, sexta-feira e sábado uma campanha.

Desse modo, para responder ao potencial aglomerado de dadores durante o decurso desta campanha, o Centro de Histocompatibilidade do Sul poderá abrir as portas dos seus centros regionais, em Lisboa, Porto e Coimbra, durante sete dias da semana. O centro fecha as portas aos domingos, mas fará uma exceção e alargará o horário se houver número elevado de dadores que ponha em causa a capacidade de resposta.

Esta não é, no entanto, a única ação prevista pelo Instituto Português do Sangue. “Iremos a cabo várias campanhas de promoção da dádiva de sangue, para estabilizar essa dádiva e tentar manter os níveis necessários”, explica o presidente do IPST, Hélder Trindade.

O futebolista internacional português Carlos Martins será o rosto desta campanha. O jogador que procura um dador de medula óssea compatível para o seu filho Gustavo e adotou esta causa da dádiva de sangue.

Segundo o IPST, as reservas de sangue estão a diminuir, em virtude de um decréscimo nas colheitas de sangue, por falta de dadores. O objetivo é cativar a população jovem para esta necessidade premente, já que o envelhecimento da população eleva as necessidades de sangue.

O cenário de uma rutura de stock não é afastado e agrava-se com os dados relativos a fevereiro, em que se assinalou uma quebra de mil recolhas. Em 2011, verifica-se ainda uma descida no número de colheitas, que ronda os 20 por cento, segundo dados do Instituto Português do Sangue.

Em destaque

Subir