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PSD Lisboa elege candidato que não constava do caderno eleitoral

Há nova crise interna no PSD Lisboa, que elegeu como presidente da Distrital alguém que nem sequer constava dos cadernos eleitorais. O nome de Pedro Pinto foi escrito à mão, já com a votação a decorrer, e em breve devem surgir os pedidos de impugnação, adianta o Observador.

Em declarações ao mesmo jornal, o candidato único à liderança da Comissão Política Distrital culpou os “golpistas” no interior do PSD, assegurando que sempre pagou as quotas, o suposto motivo para a exclusão dos cadernos eleitorais.

“Quando ele foi votar, fui à procura dos Pedros e não encontrei o nome dele”, garantiu Ângela Cruz, delegada à mesa de voto número seis, ao Observador, reforçando: “A presidente da mesa é que informou que o nome estava na última folha, acrescentado à mão”.

Pedro Augusto Cunha Pinto assegura que não está preocupado com pedidos de impugnação iminentes porque existe “um documento a dizer que as quotas estavam pagas”.

“O facto do meu nome não constar foi comunicado ao secretário-geral adjunto do partido. Houve sete ou oito nomes que não constavam e tiveram de ser corrigidos“, acrescentou o candidato que não podia votar em si próprio (por não constar dos cadernos), deixando um recado aos opositores internos: “Eles que mande para a Jurisdição [do PSD] o que quiserem”.

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