A produção de eletricidade da EDP caiu 13 por cento no primeiro trimestre, face ao período homólogo, para 20.598 gigawatts hora (GWh), penalizada pelos “escassos níveis” de hidraulidade e eolicidade, foi hoje comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
“A produção de eletricidade reduziu-se em 13 por cento no primeiro trimestre de 2019 face ao primeiro trimestre de 2018, devido aos escassos níveis de hidraulidade e eolicidade”, lê-se na informação remetida ao mercado.
De acordo com os dados operacionais previsionais da energética liderada por António Mexia, a produção eólica cedeu 4 por cento no primeiro trimestre devido aos menores recursos eólicos, enquanto a produção hídrica diminuiu 34 por cento, “devido ao trimestre bastante seco em Portugal”.
No período em causa, o volume da eletricidade comercializada na Ibéria desceu 3,9 por cento, em comparação com o período homólogo, para 7.853 GWh, devido “à menor procura no setor residencial em Portugal, o que por sua vez está relacionado com temperaturas acima da média para a época”.
Já o volume de eletricidade distribuída recuou 4,8 por cento na Península Ibérica, fixando-se em 15.057 GWh, impactado também pelo efeito da temperatura.
Nos últimos 12 meses, a capacidade instalada aumentou 2 por cento para 27,2 gigawatts (GW), dos quais 74 por cento de fontes renováveis.
“Toda a nova capacidade nos últimos 12 meses foram parques eólicos (+663 megawatts – MW), maioritariamente na América do Norte (+278 MW)”, apontou a empresa.
Na sessão de hoje da bolsa, a EDP subiu 0,45 por cento para 3,38 euros.