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Procuradora diz que investigação no Meco nunca esteve parada e PJ entrou no momento certo

joana marques vidalpgr ministerio publico mecoEm entrevista concedida à RTP, Joana Marques Vidal, procuradora-geral da República, defendeu que o Ministério Público interveio com celeridade na investigação no Meco, no caso da morte dos seis jovens da Universidade Lusófona. Marques Vidal assegura que a Polícia Judiciária (PJ) entrou em cena no momento certo e o processo “nunca esteve parado”.

A investigação à morte dos seis estudantes da Lusófona foi alvo de críticas – entre as quais do antecessor da procuradora-geral da República, Pinto Monteiro – mas Joana Marques Vidal garante que o processo não esteve parado e que a PJ entrou no terreno no momento certo.

Em causa está a alegada perda de provas, logo após a tragédia do Meco. No entanto, a procuradora garante que o Ministério Público abriu um inquérito ao caso, imediatamente a seguir à morte dos seis jovens, tomando as diligências necessárias.

“Não é verdade que o processo estivesse parado. E a Polícia Judiciária foi chamada [à investigação] quando o Ministério Público entendeu que devia ser”, disse a procuradora-geral, em entrevista à RTP, sem querer comentar as críticas de Pinto Monteiro às investigações do caso.

As investigações à tragédia do Meco prosseguem e, de acordo com o Correio da Manhã, estão a ser analisadas as roupas que as seis vítimas usavam, no dia da morte, a 15 de dezembro.

O objetivo desta diligência da PJ será, alegadamente, encontrar no vestuário sinais que comprovem ou desmintam a teoria de praxe, que permanece por provar – em declarações à imprensa, alguns familiares das vítimas já salientaram que encaram João Miguel Gouveia como vítima do incidente e não como culpado, ainda que exijam respostas.

Recorde-se que os familiares dos seis jovens emitiram um comunicado onde colocavam a hipótese de as roupas terem sido encontradas com “fita isoladora”, o que pode indiciar uma prática de praxe.

Entretanto, o sobrevivente do Meco, o dux da Comissão Oficial de Praxes Académicas (COPA) da Universidade Lusófona, João Miguel Gouveia, deverá contribuir para deslindar estas misteriosas mortes.

Os familiares das vítimas já se constituíram assistentes neste processo, com o objetivo de contribuírem para a investigação.

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