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Prisão preventiva de José Sócrates é para manter

jose socrates A dupla audiência de José Sócrates nos casos de violação do segredo de justiça foi aproveitada pelo Ministério Público para defender a manutenção da prisão preventiva, avança o CM. Perante a renovação dos pressupostos, o juiz de instrução criminal vai manter a medida de coação.

Sócrates, mais conhecido no sistema prisional por José Pinto de Sousa, foi ontem ouvido no Campus da Justiça, em Lisboa, no âmbito de dois processos de violação do segredo de Justiça. Os atos processuais coincidiram com o final do prazo para a avaliação das medidas de coação e, por proposta do Ministério Público (MP), o juiz de instrução criminal terá renovado a prisão preventiva.

A notícia é avançada pelo Expresso, que por sua vez cita o Correio da Manhã. Segundo ambos os jornais, o procurador Rosário Teixeira (responsável pelo ‘caso Marquês’) terá alegado que os pressupostos que determinaram a prisão preventiva do ex-primeiro-ministro se mantêm inalteráveis.

O juiz Carlos Alexandre terá enviado a notificação para o Estabelecimento Prisional de Évora, por fax, ao final da tarde de ontem, mas Sócrates terá tido conhecimento por intermédio de Rosário Teixeira. O procurador terá informado o preso José Pinto de Sousa de que irá continuar em prisão preventiva.

O ex-governante terá sido informado num dos intervalos realizados durante a dupla audiência de ontem. Recorde-se que Sócrates foi ao Campus da Justiça no âmbito de dois processos de violação do segredo de Justiça.

No processo aberto pelo MP, o antigo secretário-geral do PS tem a qualidade de testemunha; no outro, é o alvo da queixa apresentada por Mário Machado, o antigo líder da extrema-direita que cumpre pena de prisão (dez anos) por extorsão e outros crimes.

Em prisão preventiva desde 25 de novembro, quatro dias após ter sido detido para interrogatório no Aeroporto da Portela, Sócrates vai continuar a cumprir a medida de coação na prisão de Évora.

Recorde-se que o ex-governante está indiciado por branqueamento de capitais, fraude fiscal qualificada e corrupção.

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