Não é uma barbearia comum. A ‘Figaro’s Barbershop’, situada em Lisboa, é interdita a mulheres. E essa regra ditou um protesto, com um vídeo publicado no YouTube, chamado ‘Cães que Ladram – Ninguém Nasce Cão’. À partida, interditar uma barbearia a mulheres não seria problema. A questão reside num cartaz à porta de entrada… Os cães podem entrar, as mulheres não.

Um grupo feminista levou a cabo uma manifestação na barbearia ‘Figaro’s Barbershop’, em Lisboa, no passado sábado, em protesto contra a política da casa: só é permitida a entrada a homens de barba rijam ou a cães. As mulheres não entram.

Não é apenas o facto de se vedar a entrada a mulheres, que dispensariam bem uma barbearia. É sobretudo o modo como estas são tratadas.

À entrada da barbearia situada na baixa lisboeta, um cartaz explica que os homens podem entrar, assim como os cães… Só as mulheres é que têm interdita a passagem.

Depois de tomar conhecimento desta particularidade da ‘Figaro’s Barbershop’, um grupo de manifestantes decidiu agir.

No passado sábado, ao final da tarde, cerca de 15 pessoas entraram no espaço em protesto, quase todas mulheres, com os rostos cobertos com máscaras de Carnaval e com capuzes.

Os manifestantes batizaram-se com o nome ‘Ninguém Nasce Cão’, numa alusão àquele cartaz. Com máscaras de cão (algumas delas), mulheres e homens alertaram para esta proibição.

Ouviu-se o latir dos cães, espalhou-se o caos na barbearia. Os funcionários da ‘Figaro’s Barbershop’ tiveram de pousar as tesouras e as lâminas para expulsar os manifestantes.

Mais tarde, foi publicado um vídeo no YouTube, divulgado em diversas redes sociais e em páginas ligadas a grupos feministas.