Fórmula 1

Pressão na Red Bull não deixa Pierre Gasly inquieto quanto ao seu futuro

Apesar do resultado dececionante no recente Grande Prémio de França , e de continuar a ter um desempenho bem abaixo do seu companheiro de equipa, a pressão para obter melhores resultados não deixa Pierre Gasly inquieto quanto ao seu futuro na Red Bull.

Diante do seu público o francês desejaria ter feito uma prova muito melhor do que apenas lutar pelos pontos, como aliás sucedeu noutras provas, nomeadamente no Mónaco, onde obteve o seu melhor resultado ao serviço da equipa de Milton-Keynes, ao ser quinto.

Não admira que Gasly tenha apenas 37 pontos marcados no Campeonato do Mundo de pilotos, contra 100 de Max Verstappen, que também subiu ao pódio duas vezes. E apesar da maior experiência do holandês a comparação torna-se inevitável, tanto mais que circula um rumor quanto a um possível regresso de Daniil Kvyat à Red Bull Racing.

Questionado em Spielberg – onde este fim de semana se disputa o Grande Prémio da Áustria – sobre se receava pelo seu futuro na atual equipa, o piloto de Rouen foi claro: “Não, verdadeiramente. Ninguém está contente com a situação, e eu em primeiro lugar. Sou um competidor e tenho o sentimento de que estou longe de exprimir o potencial do nosso carro”.

“Não é uma situação muito agradável, mas toda a gente procura melhorar. Eu concentro-me sobre o que posso dar melhor de mim próprio. Neste momento isso é o mais importante. Sou bastante inconstante, rápido em certas sessões mas não noutras. É preciso apenas conseguir ser mais regular. Devo colocar o dedo sobre o que funciona e carregar nessa tecla”, reitera Pierre Gasly,

O gaulês mostrou-se evasivo quanto às constantes mudanças no seu carro durante o Grande Prémio de França, mas reconhece ter mudado significativamente o seu estilo de condução esta época. O que para já não terá resultado.

Mas Gasly garante que não está desesperado para conseguir uma solução: “Quando se enfrenta os melhores pilotos do mundo com os melhores monolugares do planeta tudo tem de estar a 105%. Não se pode descurar nada. Tenho o sentimento de ter vários domínios onde tenho de melhorar. Estou talvez a 97%, mas isso é o que faz a diferença. Temos todos um objetivo comum; mas questionamo-nos sempre; será que vai resultar este fim de semana ou daqui a duas ou três corridas? Não o sei ainda”.

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