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“Ser presidente num clube de traidores é chato”, escreve Bruno

Num longo post a que chama ‘Direito de Resposta’, Bruno de Carvalho aponta o dedo aos membros demissionários do Conselho Diretivo, Luís Loureiro, Rita Matos e Jorge Sanches. O dirigente escreve que “ser presidente de um clube com traidores como vocês ‘é chato’”, aludindo à expressão que foi criticada, quando se referia aos efeitos do ataque de Alcochete.

O post, com 15 pontos, é um ataque que visa Luís Loureiro, Rita Matos e Jorge Sanches, “um membro efetivo e dois suplentes que, de um momento para o outro, atraiçoam todos à sua volta (…). Bruno de Carvalho apelida-os de “ratos e cobardes”.

São diversos os adjetivos usados pelo dirigente para qualificar os elementos demissionários:  “vendilhões do templo, que não foram capazes de admitir que lhes foram oferecidos dinheiro, cargos e benefícios para irem embora”.

“Três pessoas que se lembram de ajudar Álvaro Sobrinho, José Maria Ricciardi e Jaime Marta Soares a destruir a base de um modelo de negócio assente no futebol profissional, apenas para beneficiar de regalias, na sua vida pessoal”, salienta ainda.

Bruno de Carvalho entra em detalhes exaustivos das reuniões, para tornar públicos alegados atos daqueles elementos. Repete-se sempre a ideia da traição.

“Três membros que sempre votaram tudo a favor, e que agora dizem que o Presidente sempre fez tudo sozinho e que só encontra mérito em si próprio, são desonestos, traidores do Universo Sportinguista e não deviam ter tido a honra de pertencer a este CD”, escreve.

O presidente suspenso realça ainda que foram “oferecidos benefícios pessoais” àqueles elementos, “coniventes na golpada, no assalto que se está a fazer ao Sporting e à sua SAD”, pelo que “não deviam ter tido a honra de pertencer a este CD”.

Acusa-os de, com a sua demissão, dar força “aos que estão a assaltar o Sporting, a caluniar e a difamar os membros do CD” e a “fomentar os pedidos de rescisões que financeiramente são gravosos para a instituição”.

O objetivo, segundo Bruno de Carvalho, é “criar um problema de tesouraria tão grave que possam finalmente vender a SAD e seus jogadores ao desbarato (se conseguirem afastar este CD), não colocando os interesses do Clube em primeiro lugar”

“A ratos traidores espero que os sportinguistas nunca perdoem e o mostrem dia 23 (…). Quem trai este Clube e os sportinguistas não devia ter tido a honra de pertencer a este CD”.

Bruno de Carvalho insiste na teoria da “golpada” e defende que Luís Loureiro, Rita Matos e Jorge Sanches “se aliaram aos que querem destruir o clube”.

“Para se ser membro de um CD de um Clube é necessário ter caráter e coluna vertebral. E isso, para estas três pessoas, ‘é chato’”, conclui.

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