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Presidente de Moçambique considera violência armada uma “invasão camuflada”

O Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, considerou hoje “uma invasão camuflada” e “ataque ao desenvolvimento” as ações armadas na província de Cabo Delgado, norte do país, defendendo uma ação rápida e eficiente do Estado contra a violência na região.

“Está mais do que claro que estamos a ser vítimas de uma invasão camuflada, um ataque ao nosso desenvolvimento”, afirmou Filipe Nyusi, numa comunicação à nação por ocasião do Dia das Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM), que se assinala hoje em todo o país.

O Estado moçambicano está decidido a combater os grupos armados que protagonizam ataques contra populações e Forças de Defesa e Segurança (FDS) em Cabo Delgado, prosseguiu.

“Estamos resolutos em tudo fazer para encontrar soluções rápidas e eficientes para desmantelar esses focos e outras ameaças de modo a resgatar a tranquilidade para os moçambicanos”, declarou.

Filipe Nyusi descreveu como bárbaros os atos cometidos pelos referidos grupos, que atuam em Cabo Delgado desde 2017, e cujas motivações e mentores são desconhecidos.

“Incitam à desobediência às autoridades governamentais e promovem o desrespeito pelos símbolos nacionais”, acrescentou.

Filipe Nyusi, exortou todos os segmentos da sociedade moçambicana a envolverem-se na defesa da pátria, soberania e integridade territorial, através da unidade e vigilância em todos os domínios.

O 25 de setembro em Moçambique foi instituído como Dia das FADM em homenagem à declaração, nessa data, em 1964, da insurreição armada contra o colonialismo português.

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