Desporto

Presidente da APAF acusa FC Porto de “manobras de bastidores” e fala em “lamaçal”

O presidente da APAF reagiu à denúncia feita por Francisco J. Marques, diretor de comunicação do FC Porto. Luciano Gonçalves fala em “manobras de bastidores” e em “lamaçal”. Pede para deixarem os árbitros fazer o seu trabalho e faz uma autocrítica: “Negligenciei, momentaneamente, o facto de que o futebol português tem sido, por estes dias, um local feio para estar”.

 Depois de Francisco J. Marques ter tornado pública uma troca de emails entre o presidente da APAF e dirigentes encarnados (onde era feito um pedido de bilhetes para um encontro no Estádio da Luz), surge a reação do visado.

Num comunicado divulgado pelo jornal O Jogo, Luciano Gonçalves acusa aquele responsável de “manobras de bastidores”.

“Tendo em conta algumas notícias vindas a público, que sinto visarem-me parcialmente, julgo que se impõe agora, um esclarecimento firme e definitivo sobre essa matéria”, começa por escrever, num comunicado.

O presidente da APAF explica as motivações que estiveram na origem daquele pedido de bilhetes, garante que agiu de “boa fé” e tece uma crítica velada aos dirigentes.

“Negligenciei, momentaneamente, o facto de que o futebol português tem sido, por estes dias, um local feio para estar”, acusa.

“Percebo o alcance que se pretende com estas manobras de diversão, numa fase crítica do campeonato, mas não admito – e nunca admitirei – ser usado como arma de arremesso, numa guerra que não é minha nem da arbitragem portuguesa!”, prossegue.

Luciano Gonçalves garante ainda não serve “interesses de ninguém” e que apenas se preocupa em “servir a arbitragem e os árbitros portugueses”.

“As manobras de bastidores que fiquem para quem as pratica. Deixem-nos fazer o nosso trabalho, sem nos arrastar para esse lamaçal!”, conclui.

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