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Portugal defende manutenção “com ajustes” das missões militares da UE

O ministro da Defesa português defendeu que as missões militares da União Europeia devem manter-se, com ajustamentos, e pediu maior coordenação do esforço europeu no combate à pandemia de covid-19, numa reunião com homólogos europeus, foi hoje anunciado.

“Portugal defendeu a importância de manter, ainda que com os necessários ajustes, as missões militares da União Europeia – uma delas, a EUTM Mali é atualmente comandada por um general português – e uma maior coordenação do esforço europeu no combate à pandemia”, adiantou o Ministério da Defesa Nacional, em comunicado hoje divulgado.

A reunião, que decorreu na segunda-feira por videoconferência, foi convocada pelo Alto Representante da UE para a Política Externa e de Segurança Comum, Josep Borell, para analisar as implicações militares da atual pandemia da covid-19.

De acordo com o Ministério da Defesa Nacional, João Gomes Cravinho “reiterou a intenção de Portugal continuar a partilhar ativamente informação com os seus parceiros e aliados sobre o contributo das Forças Armadas no contexto dos esforços nacionais”.

Por outro lado, disse que estão em curso contactos com a Alemanha e com a Eslovénia, países que compõem, com Portugal, o próximo trio de presidências da União Europeia, para introduzir “algumas mudanças” no respetivo programa.

“Os ministros acordaram na necessidade de preservar as missões/operações militares da União Europeia”, no “aperfeiçoamento dos mecanismos de partilha de dados e de boas práticas”, na necessidade de combater a desinformação sobre a pandemia e na conveniência de uma reflexão, nas sedes próprias, sobre o impacto a médio e longo prazo da covid-19, lê-se, no comunicado.

A reunião contou também com a participação dos generais Claudio Graziano, presidente do Comité Militar da União Europeia e Esa Pulkkinen, presidente do Estado-Maior da União Europeia.

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