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Por carta, Miguel Macedo requer fim da imunidade parlamentar no caso dos vistos Gold

Em defesa do “bom nome e da honra”, Miguel Macedo terá pedido um levantamento da imunidade parlamentar, numa carta endereçada à presidente da Assembleia da República. O ex-ministro mostra-se disponível para responder, se for preciso, sobre a polémica dos vistos ‘Gold’.

Miguel Macedo, o antigo ministro da Administração Interna, terá pedido o levantamento da imunidade parlamentar, numa carta endereçada a Assunção Esteves, a presidente da Assembleia da República, avança hoje o Diário de Notícias.

Segundo uma fonte “parlamentar” que o jornal cita sem identificar, em causa estará a vontade do ex-ministro em limpar o nome no caso dos vistos ‘Gold’.

Na carta enviada a Assunção Esteves, Miguel Macedo terá mesmo argumentado que “o seu bom nome e a sua honra têm sido manchados” com as várias notícias sobre as alegadas implicações no caso.

Desta forma, o deputado está disponível para responder num eventual inquérito parlamentar ou perante as instâncias judiciais.

Miguel Macedo terá solicitado uma audição na Procuradoria-Geral da República (PGR), aquando das detenções realizadas no âmbito da operação Labirinto (em novembro de 2014 e cuja polémica levou à demissão do então ministro), mas a PGR não promoveu qualquer iniciativa.

O mesmo órgão já desmentiu os rumores, que surgiram na passada sexta-feira, de que o antigo governante iria ser constituído arguido no processo assim que fosse levantada a imunidade parlamentar.

A PGR esclareceu que não solicitou o levantamento da imunidade e que Miguel Macedo não será constituído arguido, pondo fim às dúvidas.

A nível público, o ex-ministro continua em silêncio, como justificou na passada sexta-feira: “Eu não tenho mais nada a acrescentar em relação àquilo que disse e evidentemente reafirmo a disponibilidade para esclarecer aquilo que for entendido que deve ser esclarecido”.

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