Gritos, mobílias arrastadas, ameaças de morte, vizinhos em pânico e uma aranha. A polícia foi chamada ao local e deparou-se com o mais bizarro caso de violência doméstica.

A ocorrência foi contada no Facebook pela polícia de Sidney, num registo informal.

Ocorreu no passado sábado, quando as autoridades australianas receberam um pedido de socorro para um caso de violência doméstica.

Segundo as pessoas que chamaram a polícia, havia gritos numa casa, com ameaças de morte – “Vou matar-te!”, gritava o ‘agressor’ –, além de barulhos que indiciavam um cenário de violência. Eram móveis arrastados, soube-se depois.

Já no local, a polícia conversou com o homem que, temia-se, se preparava para cometer uma loucura. O diálogo acabou por ser divulgado no Facebook e merece ser traduzido e transcrito – sendo que as perguntas são dos agentes e as respostas surgem a seguir.

– Onde está a sua mulher?
– Hum… Eu não tenho mulher.
– Onde está a sua namorada?
– Hum… Também não tenho.
– Fomos alertados para um caso de violência doméstica, com uma mulher a gritar. Onde está essa mulher?
– Não faço a mínima ideia do que estão a falar. Eu vivo sozinho.
– Por favor, colabore. Os vizinhos ouviram-no a gritar, a dizer que a ia matar. Ouviram mobília a ser arrastada pela casa. Diga lá o que aconteceu.
– Era uma aranha…
– Desculpe?
– Era uma aranha, enorme!
– E a mulher a gritar?
– Oh, sim. Peço desculpa. Era eu a gritar. Detesto aranhas.

A polícia conta ainda que, “depois de uma longa pausa, de algumas gargalhadas e de uma vistoria rápida” por parte dos agentes, “para se certificar de que não havia magoado (para além da aranha)”, abandonaram o local.