Insólito

Podem as sapatilhas do Lidl levar o consumidor à loucura?

As sapatilhas do Lidl deixaram os finlandeses loucos. Os pares disponíveis nas prateleiras voaram em poucos minutos e as plataformas online de leilões deram maior expressão ao fenómeno: as sapatilhas de 15 euros são vendidas por centenas de euros.

Em tempo de falsas notícias, é preciso verificar factos para confirmar a veracidade desta história. Pode um par de sapatilhas do Lidl levar um consumidor à loucura? A resposta é afirmativa. Aconteceu (mesmo) na Finlândia.

A rede de supermercados Lidl colocou à venda, em alguns países europeus, uma linha de roupas, calçado e acessórios – camisolas, meias, chinelos e sapatilhas –, com as cores corporativas e o logótipo da marca. Um par de sapatilhas, por exemplo, custava apenas 15 euros.

A aposta comercial não surpreende, mas a reação dos consumidores é totalmente inesperada.

Na Finlândia, a correria às sapatilhas gerou largas filas. E nem os tempos de pandemia travaram esta loucura.

Segundo o tabloide Ilta-Sanomat, as sapatilhas ‘voaram’ das prateleiras assim que foram colocadas à venda.

E alguns consumidores que pretendiam bens de primeira necessidade, em virtude da pandemia, tiveram de enfrentar longas filas.

Outro jornal local também deu destaque à história: “os finlandeses esquecem a covid-19 quando querem comprar umas sapatilhas do Lidl”, escreve o Foreigner, numa reportagem que ganhou eco internacional, até ao prestigiado El País, em Espanha.

De acordo com o jornal espanhol, o fenómeno não terminou nas lojas da cadeia de supermercados.

“As prateleiras onde se encontraram as sapatilhas foram esvaziadas em segundos. Filas intermináveis ​​e clientes que não cumpriram as normas de segurança, para evitar contágios, estavam loucos para conseguir um par”, conta o El País.

Dada a impossibilidade dos clientes adquirirem o produto (esgotado) nas lojas, entra em cena a especulação. Nas plataformas de leilão online, vendem-se sapatilhas a centenas de euros. No eBay, há preços para todos os loucos (perdão, gostos).

E as redes sociais serviram para amplificar esta loucura, que deixou de se circunscrever à Finlândia…

Em destaque

Subir