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Pinto da Costa receou a morte e tomou a decisão de escrever cartas de despedida

pinto costa1Pinto da Costa receou a morte e ser operado foi uma das decisões mais difíceis que teve de tomar, segundo releva o próprio presidente do FC Porto, que apresentou um livro onde conta, precisamente, as 31 decisões mais difíceis da sua vida.

No livro que acaba de apresentar, e que fala das 31 decisões mais difíceis que teve de tomar, não apenas como presidente do FC Porto, Pinto da Costa conta que receou a morte.

E esse medo está relacionado com esta operação a que foi submetido, recentemente. O FC Porto revelou que a operação estava programada e era pouco grave, mas no íntimo de Pinto da Costa estava o medo de morrer.

“Tive a sensação de que ia marar”, revela, ainda que não deixe de ironizar com o Apito Dourado. “Passadas umas horas ouvi apitos e vi luzes. Pensei que estava vivo, porque não me constava que houvesse apitadelas no outro Mundo”, disse, ao Jornal de Notícias.

Mas não foi a brincar que decidiu escrever quatro cartas, sendo que uma delas era uma transmissão de testemunho para o futuro presidente do FC Porto. Pinto da Costa revelou, nessa carta, o que pretendia para o clube. Há mais três cartas escritas, alegadamente destruídas por Pinto da Costa, que eram destinadas à mulher e aos dois filhos.

Neste livro, o presidente do FC Porto conta as 31 decisões mais difíceis da sua vida, sendo que a primeira foi aceitar o desafio de ocupar aquele cargo, em 1982, e de ser operado ao coração.

“As decisões têm de ser tomadas no momento exato. Se forem tomadas antes, podem ser precipitações. Se forem tomadas tarde, podem ser remendos. Não guardo decisões para o dia seguinte”, afirmou ao Porto Canal, que transmitiu em direto a cerimónia de apresentação do livro.

Entre essas decisões agora eternizadas em livro está a escolha dos sucessores de Artur Jorge e Villas-Boas.

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