Pedro Ferreira justifica a sua desistência na Baja TT Rota do Douro com os problemas de juventude da Volkswagen Amarok, que só ficou pronta na manhã do prólogo.

O piloto da PMF Racing lamenta a desistência mais pelo facto de não ter podido fazer mais quilómetros na prova do Gondomar Automóvel Sport com a máquina preparada pela Extreme Raid em Penafiel.

As diversas alterações introduzidas a partir das impressões recolhidas pelo piloto e pelo seu navehador, Valter Cardoso, na dupla passagem pelo prólogo, não foram todavia aproveitadas na corrida já que um arreliador problema com a direção assistida acabou por forçar a equipa ao abandono no decorrer do primeiro setor seletivo.

“Tentei tudo para levar a Amarok até ao final do troço. Era importante ter feito mais quilómetros, mas com muitos ganchos a exigirem manobra e a força que tive de fazer no volante, o cubo deste acabou por se partir e perante isso não havia nada a fazer”, explica Pedro Ferreira

“Foi pena porque o problema da direção era de fácil resolução e teria sido bom testar a máquina na segunda passagem. Agora seguem-se naturalmente muitos testes e uma fase muito intensa de afinações e escolhas de setup, de modo a que já na próxima prova nos possamos apresentar com outras ambições”, considera o piloto da PMF Racing.

“De qualquer forma, e como tenho vindo a dizer, este é um ano de transição e evolução. Espero chegar ao final do ano num outro patamar competitivo, mas ainda vamos ter muito para trabalhar e para aprender. O carro tem um enorme potencial e temos de conseguir tirar partido disso”, acrescenta Pedro Ferreira.