Mundo

PCP não indica data preferida para legislativas, mas pede separação clara das regionais

O PCP escusou-se hoje a adiantar uma data preferida para a realização das legislativas, defendendo que, no período entre 22 de setembro e 13 de outubro, se devem realizar quer estas eleições quer as regionais da Madeira.

No final de uma audiência de cerca de uma hora com o Presidente da República, o secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, transmitiu aos jornalistas que o partido “trocou opiniões” com Marcelo Rebelo de Sousa sobre o calendário eleitoral do próximo outono.

“Cabe ao Presidente da República marcar essas eleições. Não nos pronunciamos sobre datas concretas, embora deva haver o objetivo de não aproximar muito eleições que são totalmente diferentes, com objetivos diferentes, e também não serem antecipadas em excesso”, defendeu Jerónimo de Sousa.

Perante a insistência dos jornalistas, o secretário-geral do PCP admitiu que o calendário “não pode fugir muito entre finais de setembro e meados de outubro”.

“Entre 22 de setembro e 13 de outubro poderiam ser consideradas as duas eleições. Mas o sr. Presidente decidirá”, afirmou.

Na reunião foram também abordados outros temas da situação política nacional e internacional, tendo Jerónimo de Sousa reiterado que o PCP recorrerá à apreciação parlamentar, caso o Governo aprove um “decreto redutor” sobre a contagem do tempo de serviço dos professores e o Presidente da República o promulgue.

Questionado se 2019 poderá ser um ano com mais greves, o secretário-geral do PCP salientou que tal depende da resposta que o Governo e as empresas derem aos trabalhadores dos vários setores.

“Naturalmente aos trabalhadores cabe defender os seus direitos, usando esse recurso superior que é a greve, e o direito de a fazer”, defendeu.

Em destaque

Subir