Motociclismo

Paulo Gonçalves e a queda no Dakar: “Tive sorte em não me magoar’

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Paulo Gonçalves não teve dúvidas de que a sorte o bafejou no Rali Dakar, depois de protagonizar uma aparatosa queda que miraculosamente não o mandou para o hospital, como fizera dias antes com Matthias Walkner, o piloto que parou para socorrer.

O desporto em geral, e ralis como a prova ‘rainha’ do todo-o-terreno, tem destas coisas. E o piloto português da Honda por pouco não colocava um ponto final à sua participação nesta oitava etapa do evento.

“A meio da especial, numa zona fora de pista onde avia várias lombas, tive um acidente. Tive sorte em não sofrer quaisquer ferimentos. A mota apenas se partiu ligeiramente na ‘torre’ de controlo”, começa por contar ‘Speedy’ Gonçalves.

“No final precisei de guiar com mais calma para consertar o estrago, segurando a ‘torre’ na palma da mão, de modo a evitar partir os cabos e tentando terminar o melhor possível”, explicou o piloto de Esposende.

“Estou contente, porque no final acabou por ser um dia normal, porque apanhei pilotos que partiram à minha frente. Alguns pilotos, especialmente os mais rápidos, começaram atrás de mim e apanharam-me, mas acabou por não correr mal”, prosseguiu Paulo Gonçalves.

“Estou contente e amanhã espero ter um bom dia. De momento o estrago na moto não é muito mau, porque terminei, mas podia ter sido grave se a ‘torre’ tivesse partido completamente. Talvez a moto tivesse parado completamente. A etapa maratona é apenas amanhã, por isso sou um tipo com sorte”, rematou o piloto de Esposende.

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