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Passos quer que a ciência fomente o crescimento das empresas e crie emprego

pedro_passos_coelho1Passos Coelho, primeiro-ministro, quer que a ciência se assuma como um suporte ao desenvolvimento das empresas, para que estas possam “acompanhar o que de melhor se faz no mundo” e possam crescer, apesar do cenário adverso do país. O chefe de Governo, que participava numa conferência sobre o tema, acredita que o crescimento económico e a criação de emprego serão conseguidos com uma aposta na tecnologia.

A tecnologia e a ciência serão os grandes suportes das empresas portuguesas que pretendam vingar no mundo dos negócios, segundo defende Passos Coelho, que participou nesta terça-feira numa conferência subordinada ao tema ‘Portugal – Os Caminhos de Excelência em Ciência e Tecnologia’, que decorreu na em Lisboa, na Fundação Calouste Gulbenkian.

O primeiro-ministro encontra este caminho como saída para a crise económica do País, com as empresas a servirem como alavanca ao crescimento e à criação de emprego. “A tecnologia e a ciência são os principais motores do crescimento e serão parceiros fundamentais das empresas na sua tarefa”, realçou Pedro Passos Coelho, num discurso preparado para a conferência.

Os melhores exemplos tecnológicos mundiais devem ser utilizados pelas empresas portuguesas que se pretendam afirmar no mercado global, de acordo com o primeiro-ministro. E as empresas lusas têm ao dispor programas de investigação, voltados para o tecido empresarial, que promovem o conhecimento e a inovação.

Ao Governo, segundo Passos Coelho, cabe o papel de fomentar programas de “reformas estruturais que suscitem a democratização da inovação”, de modo a promover o crescimento de forma abrangente.

“O melhor estímulo que a economia portuguesa poderá ter resulta da inovação, pelo que é preciso que o laboratório se una à empresa e a empresa esteja ao lado do laboratório”, sublinhou o primeiro-ministro em Lisboa.

Numa análise à evolução portuguesa em matéria de inovação, Passos verifica “uma evolução positiva” em Portugal. No entanto, salienta o chefe de Governo, “há ainda um longo caminho a percorrer”, para que o país possa atingir os níveis que se verificam nos melhores exemplos mundiais.

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