“Chegou o momento de ação” nas Forças Armadas, que têm de ser mais “ágeis e flexíveis”, declarou Passos Coelho. Depois do elogio a Aguiar-Branco, o primeiro-ministro disse ser “o momento de executarmos o que planeámos”, ajustando o aparelho “às capacidades e recursos” do país.
As Forças Armadas de Portugal têm de ser mais “ágeis e flexíveis”, o que só será possível, no entender do primeiro-ministro, com a reforma idealizada pelo Governo. “É aqui, no Estado Maior General das Forças Armadas, que concluímos o período de diagnóstico e de planeamento e damos início à segunda fase deste processo de reforma das Forças Armadas. Concluído, portanto, o processo de preparação, chegou o momento da acção”, declarou Passos Coelho.
O líder do executivo referia-se à reforma planeada por Aguiar-Branco, o ministro da Defesa que tem exercido uma “acção política determinada e diligente”, de acordo com o superior hierárquico. “Chegou agora o momento de executarmos o que planeámos, de realizarmos as metas que traçámos”, frisou Passos Coelho.
Depois do elogio ao ministro, o primeiro-ministro realçou “a abertura, a dedicação e o sentido patriótico dos chefes militares”, que souberam “responder” com uma “conduta exemplar” ao “momento grave” que o país atravessa.