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Parques infantis “encerram um risco acrescido que não vale a pena ter”

Graça Freitas, diretora-geral da Saúde, desaconselhou o uso de parques infantis devido ao “risco acrescido” de propagação do vírus da covid-19.

“Os parques infantis constituem um equipamento lúdico, mas que encerra riscos porque pode originar uma grande aglomeração de crianças sem regras de qualquer tipo. Estarão alguns abertos, mas continuamos a não aconselhar a sua utilização”, começou por referir a responsável da Direção-Geral da Saúde (DGS), na conferência de imprensa de hoje sobre a situação epidemiológica.

“Os equipamentos nem sempre são devidamente higienizados entre utilizações e o controlo da mobilidade das crianças dentro do parque não está assegurado. A maior parte das crianças não usa máscara e no exterior não é recomendado esse uso”, insistiu Graça Freitas.

A DGS não vai recomendar o encerramento dos parques infantis, mesmo reconhecendo que existe “um risco acrescido que não vale a pena ter”.

“As crianças podem divertir-se ao ar livre, em segurança, noutros espaços”, salientou a diretora-geral da Saúde.

Questionada sobre a situação de covid-19 nas escolas, Graça Freitas garantiu que está “controlada” e adiantou que, “por vezes, a escola tem um único caso, o que pode significar a ida de alguns contactos para casa”.

“Neste momento temos identificado a nível do país 23 surtos em escolas, sendo que sete são no Norte, três no Centro, 12 em Lisboa e Vale do Tejo, não há no Alentejo e há um no Algarve. Estes surtos têm 136 casos positivos, entre alunos e funcionários, docentes ou não docentes. A partir destes casos, muitas pessoas estarão sob vigilância nos seus domicílios”, concluiu.

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