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Como ter uma casa segura para crianças?

Veja algumas dicas simples para ter uma casa segura para crianças

O conforto do lar é fundamental para acolher uma criança. Mas é sabido que a chegada de uma criança abre desafios e missões para os pais. Por isso, é importante adaptar a sua casa para que as crianças possam estar em segurança. Saiba de forma simples como ter uma casa segura para crianças.

Dicas para ter uma casa segura para crianças

Existem algumas regras de ouro para que a sua casa seja segura para receber crianças. Evite incidentes e esteja sempre em alerta porque um segundo de distração pode bastar para a criança se magoar.

É fundamental, desde logo, que estar atento e não negligenciar qualquer pormenor, por mais pouco comum que possa parecer. Isso não quer dizer que vai conseguir a 100 por cento criar de sua casa uma espécie de redoma, nem é isso que se pretende. Basicamente, ter uma habitação preparada para acolher uma ou mais crianças é essencial.

Não abrande na vigilância das crianças. Contudo, sabe-se que em alguns momentos é preciso duplicar tarefas. Enquanto está a cuidar de uma criança tem necessidade de ir à casa de banho, de cozinhar ou até de abrir a porta.

Entenda que nunca deve perder de vista a criança, mesmo que seja uma questão de poucos segundos.

Depois, é essencial também nunca deixar a criança sozinha quando está a comer ou no banho. Lembre-se que alguns segundos podem ser fatais em caso de acidente. Eventualmente, quando uma criança está a brincar pode sair durante alguns instantes (poucos) para uma outra divisão da casa. Mas quando é hora do banho ou das refeições não o faça.

Fixe os móveis de casa e coloque trancas nas gavetas

As crianças são muito curiosas e gostam de descobrir o mundo. Quando tem em casa alguma criança opte por ter os móveis fixos, de maneira a que elas não se pendurem e sob pena de alguma coisa cair sobre elas.

É comum também que as crianças gostem de abrir portas e gavetas onde o seu tamanho lhes permite. Nesse caso, opte por trancar gavetas e móveis. Existem no mercado fechos de proteção cujo preço vale a segurança e proteção que confere neste tópico.

De igual modo, coloque também elementos de segurança nas tomadas de eletricidade para que as crianças não apanhem choques se lá colocarem as mãos.

Nos últimos anos, sobretudo em casas construídas ou remodeladas existem fichas de eletricidade já com um desenvolvimento que impede que às crianças serem eletrocutadas.

Mesmo que lá coloquem as mãos, existe uma pequena ranhura que fica impede que os dedos entrem em contacto com a corrente elétrica.

Tenha portas e janelas trancadas para tornar a casa segura para crianças

Um outro tópico importante é nunca esquecer as portas e janelas que dão acesso ou vista para o exterior. Tenha sempre tudo fechado e retire as chaves, sob pena de alguma criança ter a tentação de abrir.

É importante ter sempre as janelas e portas fechadas para reduzir o risco de fuga ou queda de uma criança. Use bloqueadores de portas à venda no mercado.

Nesse sentido, é importante que crie algumas barreiras de segurança para que a criança não ande pela casa sem que você dê conta. Imagine o caso de uma escadaria entre pisos. Opte por colocar uma barreira de maneira a que a criança não consiga aceder à escadaria sozinha.

Cuidado com os cortinados para ter a casa segura para crianças

Uma coisa que muitos pais nem sempre dão conta é do risco que os cortinados representam para as crianças. Tudo porque as crianças podem ter a tentação de se pendurarem e o varão pode cair-lhes em cima.

Para que a sua criança não ande em perigos é também uma ótima solução ter dispositivos eletrónicos que façam a vigilância dos menores.

Pode recorrer aos típicos intercomunicadores, sendo que agora existem soluções no mercado que permitem aos pais, por exemplo, vigiar a criança enquanto esta dorme.

Algumas soluções até têm microfone que permitem aos pais comunicarem com as crianças em qualquer circunstância.

Quais as áreas da casa menos seguras para as crianças?

Algumas partes da casa não são tão seguras para as crianças. Desde logo, as cozinhas, visto que são locais onde existem tachos, panelas, pratos ou copos de vidro e eletrodomésticos de todo o tipo.

Cozinhas

A temperatura também é mais elevada quando se cozinha, pelo que existe o risco de queimaduras, se alguma coisa virar sobre a criança.

As cozinhas são, pois, locais que representam um maior perigo para as crianças. De igual modo, também as casas de banho não são locais onde as crianças devam circular livremente face ao risco associado.

Casas de banho

A criança pode escorregar e sofrer uma queda, mas também há o risco de eletrocussão quando um aparelho eletrónico entra em contacto com a água.

Escadarias

As escadarias são também locais onde facilmente ocorrem acidentes com crianças. Muitas delas perdem o equilíbrio e podem escorregar por elas.

Bicos das paredes

Zonas que representam risco para crianças são também os bicos das paredes. Embora não tenham arestas afiadas, a verdade é que em caso de acontecer uma escorregadela, a criança pode ficar seriamente magoada. Por isso, se for necessário, compre proteções para colocar nas paredes ou colunas. Por vezes, há também a necessidade de proteger cantos de mesas ou cadeiras que podem causar problemas à saúde física das crianças.

Crie uma interação constante com a criança

Receber uma criança em casa é um desafio a vários níveis. Mas é importante que os pais tenham noção de que devem interagir frequentemente com elas.

Isso acabará por ser bom para as manter seguras e mesmo para o desenvolvimento destas enquanto seres humanos.

A este propósito, de resto, cientistas da Universidade de Coimbra (UC) e da Universidade de Bangor (Reino Unido) realizaram um estudo para aprofundar o conhecimento sobre as estratégias usadas por crianças e adultos para perceber as interações sociais.

“A nossa interpretação é que as crianças aprendem gradualmente a perceber melhor informação sobre interação, através do envolvimento das áreas do cérebro associadas à compreensão dos pensamentos e emoções dos outros”, diz Jon Walbrin, do Proaction Lab, laboratório de neurociência cognitiva da Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Coimbra (FPCEUC) e do Centro de Investigação em Neuropsicologia e Intervenção Cognitivo-Comportamental (CINEICC).

Cada vez mais as crianças são alvo de estudo para se perceber a forma como se relacionam com o mundo na infância e mesmo na própria juventude.

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