Insólito

Pânico no avião: Um árabe desaparecido e uma mala abandonada

Aeroporto Charles de Gaulle

Mais uma vitória para o terrorismo, desta vez sem vítimas. Os passageiros de um avião entraram em pânico quando souberam que um árabe de “nacionalidade desconhecida” entrou a bordo e… desapareceu. Para ajudar ao drama, havia também uma mala sem dono.

Com os atentados de Bruxelas e de Paris ainda bem frescos na memória, os cerca de 100 passageiros do avião da Hop que ontem à noite ia partir do Aeroporto Charles de Gaulle, em Paris (França), para Bilbao (Espanha) entraram em pânico ao saberem que a bordo não estava um passageiro de origem árabe

O pânico foi tanto que muitos passageiros começaram a telefonar para os entes queridos, para se despedirem…

Na origem de tudo isto terá estado uma falha ainda sem explicação: um passageiro “de origem árabe” fez o check-in e entrou a bordo do avião da Hop, uma subsidiária da Air France, mas era de “nacionalidade desconhecida” para a tripulação.

Quando esta tentou confirmar a identidade do passageiro, o mesmo tinha desaparecido.

Com a tensão a acumular-se, chegou a informação de que a bordo estava também uma mala… que não tinha dono.

A Air France não se pronunciou sobre o incidente, mas o El Correo avançou que os cerca de 100 passageiros entraram em pânico, com a grande maioria a telefonar para os familiares a fim de se “despedirem”.

Ainda segundo o jornal espanhol, secundado pela Radio Bilbao, o árabe desaparecido teria entrado no avião na companhia de uma mulher, vestida com uma túnica longa e de rosto coberto pela burca.

Só que esta não falava francês nem espanhol, o que impediu qualquer diálogo com a tripulação ou com as autoridades. A custo, explicou que não conhecia o homem desaparecido e que não tinha nada a ver com a mala sem dono.

Durante três horas, as três horas mais longas na vida de quem estava a bordo, a polícia inspeccionou o avião à procura do misterioso passageiro de origem árabe. Sem sucesso.

Tudo terminou com o voo a ser adiado para a manhã de hoje e com os passageiros (os que não desapareceram) a serem transportados para alguns hotéis de Paris.

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