Fórmula 1

Pai de Lance Stroll recusa ‘vaidades’ por ter adquirido a Force India

Apesar de ser um dos homens mais ricos do Canadá e ter adquirido recentemente a equipa Force India, colocando lá o seu filho Lance Stroll como piloto, Lawrence Stroll nega que esteja na Fórmula 1 por vaidade.

Liderando um consórcio que adquiriu a equipa da Silverstone a Vijay Mallya, o pai de Lance Stroll garantiu uma das formações mais promissoras do pelotão da F1. O que lhe permitiu substituir Esteban Ocon pelo seu filho na ‘grelha’ para a temporada de 2019.

Agora o empresário canadiano veio garantir que não está na Fórmula 1 por uma questão “de ego ou para perder dinheiro”. Mais, garante ter encontrado um modelo de negócio para ter uma situação financeira equilibrada.

“Sempre pensei que a F1 era uma disciplina onde era preciso ser um construtor estabelecido como a Ferrari, Mercedes ou Renault para justificar as somas requeridas para que tudo funcione. Não há uma equipa que tenha lucros como um negócio tradicional. Trata-se mais de um jogo entre construtores ou de um exercício de marketing”, disse Lawrence Stroll em declarações ao jornal New York Times.

O empresário canadiano diz-se um adepto de F1 e um apoiante incondicional do seu filho, e garante que nunca tinha estado nos seus planos comprar uma equipa na modalidade: “Apesar de eu ser um fã da disciplina, e sobretudo do meu filho que é piloto, nunca pensei bem quis adquirir uma equipa. Mas aconteceu esta oportunidade. Não estou na F1 por ego ou para perder dinheiro”.

Lawrence Stroll também espera que a Liberty Media concretize os seus planos de controlo de custos na Fórmyla 1 e distribua melhor os dividendos para ajudar as estruturas mais modestas do pelotão: “É preciso ter uma noção exata de como isso vai funcionar, mas já tive discussões suficientes com Chase (Carey, diretor da F1) para compreender a direção que eles vão tomar. Apesar da equipa que adquirimos não perder muito dinheiro ela está sobredotada financeiramente. É preciso investir montantes razoáveis e colocar algumas pessoas nos sítios certos para ‘atiçar a chama’. Não há razões para não termos objetivos elevados e visar o terceiro lugar (no campeonato de construtores”.

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