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Os ‘segredos’ de Monte Carlo segundo Sebastien Ogier

Sebastien Ogier é apontado como o favorito dos favoritos no Rali de Monte Carlo que hoje se inicia, confirmando isso mesmo numa das passagens pelo ‘shakedown’

Nesta primeira prova do Campeonato do Mundo de Ralis há alguns ‘segredos’ que o Campeão do Mundo guarda bem presente sempre que a enfrenta.

Foto: Teddy Morellec

Agora regressado à Citroën, Ogier fala de algumas particularidades deste primeiro rali do WRC 2019, nomeadamente a sua classificativa preferida: “A maior parte das vezes gosto muito de Col du Perty – Col Saint Jean. Embora este ano não tenha a sua configuração habitual, o troço que acaba em Laborel, e que no ano passado foi disputado debaixo de chuva torrencial, deverá ser fantástico”.

O Rali de Monte Carlo está ‘recheado’ de boas recordações para o piloto gaulês, por isso diz que é difícil escolher, porque tem “muitas e boas”, mas destaca” Acho que devo dizer que a melhor recordação foi a primeira vez que venci o rali, em 2019, porque foi a minha primeira grande vitória internacional”.

E más memórias, mesmo um piloto como Sebastien Ogier, também as tem: “Terá sido em 2012, na categoria S2000. Estávamos no bom caminho para terminar em sexto à geral, com um desempenho excecional face aos WRC, mas talvez tenhamos forçado demasiado a coisa, dada a dimensão do acidente que nos colocou fora de prova”.

Foto: Sophie Graillon

Ver o ‘Monte Carlo’ não é fácil, mas se seguirmos os conselhos do Campeão do Mundo a melhor opção é ir para a especial de St. Léger Les Mélèzes, perto do final é sempre bom, desde que o público fique nas zonas autorizadas e siga as instruções da organização. Há troços verdadeiramente rápidos e espetaculares porque, em geral, fazemos essa secção com pneus de neve com pregos, embora o piso esteja invariavelmente seco”.

Ogier diz que na prova monegasca o que mais aprecia é a variedade de algumas condições climatéricas: “O que eu gosto mesmo é de uma mistura de um pouco de tudo, com mudanças nos níveis de aderência em que temos de ajustar o nosso andamento, porque é assim que podemos realmente fazer a diferença”.

Depois há sempre a atmosfera do Principado. “Monte-Carlo tem um ambiente muito especial por ser o primeiro rali do campeonato e, frequentemente, é tão duro que só o facto de chegar ao fim já é uma enorme satisfação. Portanto, quando conseguimos terminar, torna-se ainda mais especial”, destaca ainda.

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