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ONU diz que Cabo Verde aplica rendimentos em desenvolvimento de forma eficaz

O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) considerou que Cabo Verde, em 125.º lugar no índice de desenvolvimento humano, tem feito aplicação positiva dos rendimentos nesta área e obtido melhores resultados do que outros países lusófonos.

A comparação foi feita pelo administrador do PNUD e diretor do relatório global divulgado hoje, Achim Steiner, que comparou Cabo Verde a Angola (147.º lugar do ‘ranking’).

O índice de desenvolvimento humano (IDH) em Cabo Verde é de 0,654, que coloca o país na categoria de desenvolvimento “médio”.

Com uma diferença no Produto Interno Bruto (PIB) per capita não muito substancial, “Cabo Verde traduziu o rendimento de forma mais eficaz em desenvolvimento humano do que Angola”, disse Achim Steiner à Lusa, em Nova Iorque.

Com um PIB per capita de 5.983 dólares, calculados em paridade de poder compra, os rendimentos dos cabo-verdianos são baixos relativamente à média mundial (15.295 dólares).

A esperança média de vida em Cabo Verde é de 73 anos (enquanto para Angola são 61,8 anos) e os anos esperados de escolaridade são 12,6.

Entre os países de língua portuguesa, Cabo Verde, na categoria de desenvolvimento “médio”, tem a segunda maior taxa de homicídios: 11,5 pessoas em 100 mil são assassinadas.

De acordo com o relatório, a Noruega, com um índice de 0,953 valores, é o país mais desenvolvido do mundo, enquanto o Níger, com 0,354 valores, o menos desenvolvido. O índice máximo atribuível é de 1,0 valores.

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