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“O que importa é que a vacinação começou”, diz Maria João Brito

A chefe do Serviço de Infeciologia do Hospital Dona Estefânia, Maria João Brito, apresentou o início da vacinação contra a covid-19 como “um marco histórico para a Humanidade”.

“A história das pandemias mostra que duram muitos anos, na antiguidade chegavam a durar centenas de anos. No mundo de hoje, conseguir fabricar e distribuir uma vacina em menos de um ano desde que começou a pandemia é um marco histórico para a Humanidade”, sustentou a infeciologista.

Em declarações à Rádio Observador, Maria João Brito não escondeu que o início da vacinação em Portugal (e ela, como profissional de saúde, foi das primeiras a ser vacinada) foi “um dia muito especial” a nível profissional.

“Desde o início da pandemia que não tínhamos uma verdadeira arma contra o vírus. Hoje foi um dia simbólico, porque vamos ter que alargar a vacinação, mas o que importa é que começou”, frisou.

A chefe do Serviço de Infeciologia do Hospital Dona Estefânia (Lisboa) insistiu que a vacina contra a covid-19 é “uma mensagem de esperança” para todo o mundo.

“Ainda vai demorar, mas penso que vamos conseguir controlar esta pandemia” assim que a vacinação estiver em curso a nível mundial, o que deve começar a ocorrer em março.

“Estamos no princípio e vai demorar, porque não podemos pensar só em nós, controlar a pandemia implica a vacinação a nível mundial, mas agora sabemos que é possível. Sinto-me emocionado e vitoriosa por já termos uma arma contra o vírus”, concluiu a infeciologista.

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