Economia

Número de desempregados caiu em novembro para menos de metade do registado na crise

O número de desempregados inscritos nos centros de emprego foi de 334,9 mil em novembro, menos de metade do registado em setembro de 2013, durante a crise económica, divulgou hoje o Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP).

O total de desempregados em novembro caiu 17,2 por cento face ao mesmo período do ano passado (menos 69,7 mil pessoas), mas subiu 0,2 por cento comparando com o mês anterior (mais 656 pessoas desempregadas).

A subida mensal é “habitual nesta altura do ano”, explica o Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, acrescentando que “em 24 dos últimos 30 anos o desemprego aumentou entre os meses de outubro e novembro, com uma variação mensal média de 1 por cento”.

A mesma fonte destaca que o desemprego “está a descer em termos homólogos há mais de cinco anos consecutivos, havendo agora menos de metade do número de desempregados que havia em setembro de 2013 (697,3 mil)”, durante a crise económica.

O número de jovens desempregados caiu para 37,2 mil em novembro, um decréscimo de 22 por cento em termos homólogos e de 0,9 por cento face a outubro.

Já o número de desempregados de longa duração baixou para 148,6 mil, com uma redução homóloga de 23,6 por cento e uma descida em cadeia de 3,2 por cento. O peso do desemprego de longa duração no desemprego registado foi de 44,4 por cento em novembro, abaixo dos 45,9 por cento observados em outubro e dos 48 por cento do período homólogo.

Segundo o Ministério do Trabalho, “mais de 60 por cento” do decréscimo do desemprego foi conseguido “ao longo desta legislatura”.

A mesma fonte sublinha ainda que a taxa de cobertura das prestações de desemprego aumentou para 50,2 por cento em novembro (mais 5,2 pontos percentuais na comparação homóloga e mais 0,6 pontos percentuais em cadeia). Comparando com o final de 2015, o aumento foi de 3,5 pontos percentuais.

“Tomando como denominador o número de desempregados à procura de novo emprego, a taxa de cobertura das prestações de desemprego foi de 56,1 por cento em novembro”, contra 55,7 por cento em outubro e 50,9 por cento no mês homólogo, acrescenta o Ministério.

A mesma fonte salienta ainda que as medidas de formação profissional abrangem atualmente dois terços do total de ocupados, mais 13 pontos percentuais face ao início da legislatura.

Dos desempregados registados, 17,2 por cento estão abrangidos por medidas de formação, uma subida de 6,2 pontos percentuais face ao final de 2015.

Os dados publicados pelo IEFP revelam que as ofertas de emprego recebidas ao longo do mês totalizaram 9.409, um número inferior em 8,1 por cento ao do mês homólogo e uma queda de 26,7 por cento face a outubro.

As atividades com maior expressão nas ofertas de emprego recebidas ao longo de novembro foram as “atividades imobiliárias, administrativas e dos serviços de apoio” (24,6 por cento), o “comércio por grosso e retalho” (10,8 por cento) e a “administração pública, educação, atividades de saúde e apoio social” (9,0 por cento), segundo o IEFP.

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