Segundo números da Administração Central do Sistema de Saúde, só nos primeiros cinco meses do ano, houve menos meio milhão de consultas nos centros de saúde portugueses, face ao mesmo período registado no ano passado. As concultas não-presenciais aumentaram.
Números revelados pela Administração Central do Sistema de Saúde revelam que os centros de saúde do país reduziram número de consultas nos primeiros cinco meses do ano, período em que se registaram menos meio milhão, comparativamente com os cinco primeiros meses do ano passado.
Os dados indicam ainda que houve menos 283 mil urgências nos hospitais públicos, menos 400 mil visitas aos centros de atendimento público (SAP) e menos 562 mil consultas nos centros de saúde. Entretanto, verificou-se ainda que houve uma baixa das sessões de hospitais de dia de 6,5 por cento, cerca de 34 mil.
As consultas hospitalares aumentaram em 106 mil, na ordem dos 2,2 por cento, e as cirurgias ficaram no mesmo número das do ano passado, depois de, nos primeiros quatro meses deste ano, terem baixado significativamente.
Já nos centros de saúde assinalou-se um aumento considerável das consultas não-presenciais, sendo estas efetuadas por via telefone ou e-mail em mais de 298 mil e ainda de consultas domiciliárias, mas esta subida não foi suficiente para a compensar a diminuição das consultas não-presenciais e ainda dos serviços SAP, por meio do fecho gradual destas unidades de saúde.
