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Nove alunos por ano formados na Universidade Lusófona como Relvas: licenciatura num ano

miguel_relvas3Na última década houve uma média de nove alunos por ano letivo que conseguiram concluir a licenciatura na Universidade Lusófona do mesmo modo que Miguel Relvas. De acordo com o jornal Público, que cita o reitor da instituição, Manuel José Damásio, houve 89 casos em 10 anos semelhantes ao do ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares.

A licenciatura supersónica de um ano, por parte de Miguel Relvas, não é caso único. Pelo contrário: há um elevado número de alunos que conseguiram concluir o curso neste curto período, graças a créditos acumulados com o reconhecimento de competências académicas e profissionais.

“O número de alunos que obteve por esta via um número de créditos que lhe permitisse caso o desejasse realizar num só ano o seu curso foi – ao longo de todo o período de praticamente uma década que decorre, desde a implementação da declaração de Bolonha – de 89 alunos”, revela Manuel José Damásio àquele periódico.

A Universidade Lusófona apresenta diversos casos de alunos que acumularam um elevado número de crédito: desde 120 a 160. Realce-se que as licenciaturas têm, por regra, 180 créditos, o que significa que grande percentagem do curso pode ser concluída apenas com as competências reunidas ao longo da carreira profissional e académica.

Acontece que, no caso de Miguel Relvas, o percurso académico, no que diz respeito ao ensino superior, não lhe permite reunir um elevado número de créditos, uma vez que apenas apresenta no currículo um enorme número de inscrições em universidades.

Outro facto dúbio é a possibilidade de as universidades decidirem quantos créditos atribuir a um ano. Não havendo uma regra comum, definida, e que se aplique a todas as universidades, abre-se a porta do facilitismo. E as universidades abusam da concessão de créditos.

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