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Norman Schwarzkopf: O “patriota” que virou herói com a Guerra do Golfo morre aos 78 anos

NormanSchwarzkopfNorman Schwarzkopf, o general que liderou as forças aliadas na Guerra do Golfo (1991), faleceu ontem em Tampa (EUA), aos 78 anos de idade. George Bush, que era então o Presidente, já lamentou “a perda de um verdadeiro patriota e um dos melhores líderes militares”.

Norman Schwarzkopf, o general norte-americano que em 1991 liderou as forças aliadas na Guerra do Golfo, faleceu ontem em Tampa, no estado da Flórida (EUA), aos 78 anos de idade. George Bush, o ex-Presidente em 1991 (atualmente hospitalizado com uma bronquite), já fez saber, por comunicado, que lamenta “a perda de um verdadeiro patriota e um dos melhores líderes militares da sua geração”.

O atual inquilino da Casa Branca, Barack Obama, também já reagiu ao falecimento do militar que, nesse ano de 1991, comandou mais de 800 mil soldados nas forças aliadas que libertaram o Kuwait após uma invasão do Iraque (de Saddam Hussein), numa guerra que durou seis semanas e ficou conhecida como “a tempestade do deserto”. Referindo-se a um “americano genuíno”, Obama salientou que o legado de Schwarzkopf “vai perdurar numa nação que é mais segura graças ao seu serviço patriótico”.

Para o general Colin Powell, que também esteve envolvido na Tempestade no Deserto, Schwarzkopf era “um herói” que, em termos de prestígio militar, só foi suplantado por Dwight D. Eisenhower e Douglas MacArthur.

Ao fim de uma carreira de 34 anos, Norman Schwarzkopf, nascido em Nova Jérsia no ano de 1934, retirou-se da vida militar e vivia na Flórida, onde combateu, com sucesso, um cancro na próstata. Segundo a irmã, Ruth Barenbaum, a morte foi provocada por complicações derivadas de uma pneumonia.

Veterano do Vietname, odiava a guerra. “Odeio totalmente a guerra”, afirmou perante Larry King, numa entrevista realizada em 1992 e na qual descreveu que a sua missão, enquanto general, era procurar “uma perda mínima de vidas” em situação de guerra.

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