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Negócios da indústria caem em setembro pelo segundo mês consecutivo

Os negócios na indústria portuguesa caíram em setembro, pelo segundo mês consecutivo, resultando a descida de 2,1 por cento das quedas do mercado nacional e do externo, segundo o Instituto Nacional de Estastística (INE).

A descida do volume de negócios da indústria em setembro, face ao mês homólogo anterior, abrandou face à queda homóloga de 5,8 por cento em agosto.

Excluindo o agrupamento de energia, o índice de volume de negócios na indústria passou de uma redução de 1,5 por cento em agosto para um crescimento de 1,4 por cento em setembro.

“O agrupamento de energia deu o contributo negativo mais influente para a redução do índice total”, explica o INE, sustentado numa queda de 12,8 por cento, contra uma descida de 16,4 por cento em agosto.

O índice de bens intermédios diminuiu 1,7 por cento, contra uma descida de 6,2 por cento no mês anterior, enquanto o agrupamento de bens de investimento deu o contributo positivo mais relevante, resultante do crescimento de 7,5 por cento (13,4 por cento em agosto), segundo o INE.

As vendas de bens de consumo passaram de uma diminuição de 2,2 por cento em agosto para um aumento de 1,2 por cento em setembro.

Os dados do INE revelam ainda que os índices relativos ao mercado nacional e ao mercado externo diminuíram 1,9 por cento e 2,3 por cento, respetivamente, contra reduções de 4,5 por cento e 8 por cento em agosto.

No terceiro trimestre deste ano, as vendas na indústria registaram uma queda homóloga de 2,2 por cento, maior do que a descida de 1,7 por cento no trimestre anterior.

Os índices de emprego, de remunerações e de horas trabalhadas cresceram 0,9 por cento, 3,6 por cento e 0,4 por cento, enquanto em agosto tinham aumentado 0,5 por cento, 4,4 por cento e 3,1 por cento, pela mesma ordem.

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