Desporto

“Não entrou nenhum pedido de parecer” sobre adeptos na tribuna do Benfica

A diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, disse hoje que não deu entrada nem na Direção-Geral da Saúde nem nas autoridades locais ou regionais “nenhum pedido de parecer” do Benfica para colocar adeptos na tribuna.

Na conferência de imprensa de apresentação dos dados mais recentes relativos à pandemia, nesta sexta-feira, a diretora-geral de Saúde, Graça Freitas, foi confrontada com a iniciativa do Benfica, que pretende colocar 20 adeptos na tribuna presidencial do Estádio da Luz, no jogo deste sábado, diante do Moreirense.

Graça Freitas garantiu que não deu entrada na Direção-Geral da Saúde (DGS) qualquer pedido de parecer. “Relativamente ao Benfica, não deu entrada nenhum pedido de parecer sobre se podiam ter ou não convidados a assistir ao jogo”, referiu.  

A responsável sentiu necessidade de fazer alguns esclarecimentos, sobre o posicionamento da DGS em matéria de concessão de autorizações de presença de público em eventos desportivos, recuando até ao final da época passada, quando o FC Porto se sagrou campeão.

“Tenho de fazer esclarecimentos. Quando se tratou da retoma da Liga NOS, foi pedido um parecer para a presença de alguns convidados na entrega do troféu. O parecer para esse evento foi favorável, com uma série de condicionalismos”, realçou Graças Freitas.

Desde então, prosseguiu, surgiu a situação do Vitória de Guimarães, que também pretendia abrir as portas da tribuna a alguns adeptos. “Foi feito um pedido à administração local. Não chegou nada à Direção-Geral da Saúde”, esclareceu ainda.

Graça Freitas explicou que “existe uma orientação, que é avaliar caso a caso, por parte de autoridade de saúde local”.  

No caso do Benfica, a DGS não pôde emitir parecer porque não recebeu qualquer informação relativamente à iniciativa do Benfica.

Recorde-se que o Vitória de Guimarães tentou avançar com um medida idêntica, com 40 associados na tribuna, mas as autoridades de saúde acabaram por travar a ideia dos vitorianos.

Na altura, e uma vez que a DGS e o Governo ainda não autorizam a presença de público nas bancadas, os vimaranenses queriam utilizar a lotação permitida pelos regulamentos para a retoma do futebol e, em vez dos tradicionais convidados para a tribuna do estádio, iam aí colocar sócios, que seriam selecionados através de sorteio.

Porém, não puderam avançar com a medida.

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