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Morreu Paul Horner, o rei das fake news

O norte-americano Paul Horner, de 38 anos, foi encontrado morto, na sua casa em Laveen, Arizona, nos EUA. Horner tornou-se conhecido pelas notícias falsas que criou e graças às quais enriqueceu. Foi vítima de uma overdose de medicamentos.

A morte de Paul Horner ocorreu no passado dia 18 de setembro, mas só agora entrou na esfera mediática. O jornal local Arizona Republic noticiou o óbito nesta quarta-feira e a notícia (verdadeira) vem ganhando eco noutros órgãos reputados, num irónico processo semelhante ao que ocorreu no fenómeno das ‘fake news’.

Horner, de 38 anos, tornou-se conhecido por criar notícias sem qualquer fundamento, que tanta importância tiveram nas eleições presidenciais dos EUA.

Divulgava informação falsa em plataformas como o Facebook, mas também em sites criados para o efeito, que apresentavam semelhanças com fontes credíveis, como a CNN.

O objetivo era enriquecer de forma fácil, com títulos chamativos que geravam milhões de visitas.

Mais do que gerar visitas, essas falsas informações eram replicadas por órgãos credíveis, que acreditavam na informação.

Paul Horner reclamava créditos pela vitória de Donald Trump.

O fenómeno das ‘fake news’ não era, no entanto, um exclusivo de Paul Horner. O assunto levou mesmo o Congresso norte-americano a abrir diversas investigações. E conquistou grande mediatismo, sobretudo pela capacidade de determinar os resultados das eleições.

As autoridades norte-americanas estão a investigar as circunstâncias da morte, por overdose de medicamentos.

https://playbuffer.com/watch_video.php?v=6SD59KSH5G2X

Veja a entrevista que Horner concedeu à CNN:

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