Desporto

Morre em campo um dia depois de dizer que estava proibido de jogar

Papy Faty contava 28 anos, era internacional pelo Burundi e representava o Malanti Chiefs. Tinha sido proibido de jogar pelos médicos, que o alertavam para os riscos de morte, em virtude dos problemas cardíacos.

Fez essa revelação numa entrevista publicada na passada quarta-feira. “Os médicos disseram-me que eu posso morrer”, pode ler-se, no título dessa entrevista concedida ao Soccer Laduma, um dos maiores jornais desportivos africanos.

“Numa entrevista exclusiva, Papy Faty recorda o dia em que perdeu a consciência durante uma partida, mas recusou aceitar que estava a brincar com a morte, desafiando um conselho médico”, refere o jornal, no lançamento dessa entrevista.

No dia seguinte, o mesmo órgão noticia a morte do futebolista e cruza os factos.

“O médio Papy Faty morreu, depois de um colapso durante um jogo [frente ao Green Mamba] do campeonato. Com apenas 28 anos, o internacional de Burundi tinha sido diagnosticado com problemas cardíacos, há três anos, o que precipitou a saída dos Clever Boys, apesar de estar determinado a prosseguir a carreira. Em entrevista ao Soccer Laduma, ontem, Faty abordou o facto de ter de superar a notícia de que morreria, se continuasse a jogar”, refere a notícia.

Papy Faty, que jogou na Europa (no Trabzonspor, da Turquia, e no Maastricht, da Holanda) sofreu um ataque cardíaco.

Pagou o preço de ignorar um conselho médico, ou foi vítima da sua paixão pelo futebol.

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