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Ministério da Defesa pretende desenvolver “capacidades civis e militares integradas”

aguiar_brancoO mundo militar não pode estar alheio à realidade civil. O ministro da Defesa, Aguiar-Branco, defende ser “absolutamente crucial” fazer essa “articulação entre as dimensões”, citando como possibilidade a ligação entre a indústria da defesa e o sistema científico.

O que são e para que servem as Forças Armadas? O ministro da tutela, José Pedro Aguiar-Branco, sublinha a vontade do Governo em traçar “objetivos claros e para capacidades realistas”, numa altura em que está a ser preparada a revisão do Conceito Estratégico de Defesa Nacional (CEDN): “deverá ser um documento que seja tudo menos académico”.

O ministro da Defesa defende ser “absolutamente crucial” promover “a articulação entre as dimensões” militar e a política económica, no âmbito da qual “assumirão um papel-chave” o desenvolvimento das “capacidades civis e militares integradas”, da “indústria de defesa e a sua articulação com o sistema científico” e a “generalização duma cultura de partilha de recursos”.

Durante a tomada de posse do Conselho para a Revisão do CEDN, Aguiar-Branco traçou um balanço do primeiro ano à frente da Defesa, salientando a estratégia do Governo em “procurar e encontrar novas e melhores soluções para velhos problemas”, uma linha “que temos seguido nos últimos 12 meses” para que Portugal tenha “uma das melhores Forças Armadas da Europa”.

À saída da cerimónia, o ministro foi confrontado com o não pagamento dos complementos de pensão aos militares, em maio, e com o ‘buraco’ no fundo de pensões dos militares, agravado anualmente em cerca de 30 milhões de euros. “Vai ser resolvido a breve trecho”, respondeu o governante, sem precisar.

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