Miguel Oliveira concluiu a terceira bateria de testes de preparação para a sua época de estreia no Moto2. E faz um balanço positivo dos trabalhos em Jerez de La Frontera, apesar de uma queda onde fraturou um dedo.

Apesar de se tratar de uma fratura pequena no anelar da mão direita, o piloto português ainda vai avaliar a situação com o seu médico para perceber se será necessária uma pequena cirurgia.

Os fortes ventos que se fizeram sentir na pista andaluza têm muito impacto no comportamento da moto, e Miguel sentiu-o desde o primeiro instante em que montou a Kalex Honda com o n.º 44.

As boas sensações que teve em cima da moto permitiram que o piloto de Almada se sentisse cada vez mais à vontade, e mais adaptado à condução do que no ensaio anterior em Valência. Isto apesar das condições de pista no último dia não serem as melhores

“Era difícil estar em pista e não deu para fazer muitas voltas. Infelizmente também terminei os testes mais cedo devido a uma queda na qual fraturei o quarto dedo da mão direita”, começa por dizer Miguel Oliveira.

“Foi duro mas saio daqui satisfeito com tudo o que temos vindo a conseguir. Sinto-me cada vez mais adaptado à mota e gosto muito da forma de trabalhar da equipa Leopard”, prossegue o piloto português.

“Estes dias serviram para conhecer melhor o meu grupo de trabalho e, claro, a moto. Para além de adaptar cada vez mais o meu estilo de condução à categoria”, refere o piloto português.

“Agora vou analisar a situação com o meu médico e ver se é necessária uma intervenção cirúrgica para que ocorra uma recuperação mais rápida a tempo dos testes oficiais IRTA”, acrescenta Miguel Oliveira, numa alusão aos ensaios que vão decorrer em Jerez entre 2 e 4 de Março.