Economia

Mercado automóvel impede Autoeuropa de garantir a manutenção dos atuais 3600 funcionários

autoeuropaO mercado automóvel tem registado quedas expressivas e o presidente-executivo da Autoeuropa não “pode dar” qualquer garantia de que a empresa continuará a manter os 3600 postos de trabalho atuais. A solução mais simples, reduzir a produção, iria resultar em “gente em excesso”.

A Autoeuropa, uma das principais empresas exportadoras em Portugal, vive dias cada vez mais difíceis. As quedas no mercado automóvel são cada vez mais acentuadas e na Alemanha, o destino de um quarto das vendas da empresa, já desceram 10 por cento, nível semelhante ao registado na União Europeia. “Ninguém pode dar” garantias quanto ao futuro dos 3600 postos de trabalho atuais, confessou o presidente-executivo da Autoeuropa.

Melo Pires garante que a empresa pretender “manter o maior número de postos de trabalho” possível, mas reconhece, em entrevista ao Jornal de Negócios, que a evolução da situação depende do mercado. Se o consumo continuar a cair, a solução “mais simples de todas” era a redução da produção, atualmente em 625 carros por dia. “Faz-se de um dia para o outro. Ficamos é com gente em excesso, o que não é para nós a solução ideal”, admitiu o administrador.

A Autoeuropa analisa a evolução do mercado a um ritmo mensal, mantendo sempre duas hipóteses em carteira: a paragem por alguns dias, o que reduzirá o salário de todos os trabalhadores, ou a redução da produção, que conduzirá a despedimentos de pessoal.

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