Caso ocorreu no Kentucky (EUA): um menino de 5 anos matou, acidentalmente, a própria irmã, de 2 anos. A menina foi vítima de um disparo, enquanto as crianças brincavam em casa. A arma, uma versão para crianças de uma espingarda, tinha sido um presente de aniversário. A polícia está a investigar esta morte.

Um menino de 5 anos de idade, que recebera em novembro uma arma, como prenda do quinto aniversário, disparou a espingarda, atingindo a irmã, de 2 anos, que veio a falecer.

O tiro disparado acidentalmente atingiu a menina no peito e revelou-se fatal.

O crime ocorreu no Kentucky, numa altura em que os EUA discutem restrições à liberalização da venda de armas. O menino estaria a brincar com a espingarda – um modelo de marca Crickett, criado para crianças –, que tinha recebido em novembro, quando completou 5 anos.

A família alegou em sua defesa de que não tinha conhecimento de que a arma estava carregada. A mãe dos dois menores estaria ocupada, no momento do disparo. Por seu turno, as autoridades norte-americanas, que citam o depoimento dos pais, revelam também que o menino terá pegado na arma sem que os pais soubessem.

Gary White, médico-legista, explicou também que a espingarda estava guardada num canto da sala. “A mãe acabara de sair da cozinha, a lavar uma frigideira, e saiu à rua, para deitar fora a gordura”, contou White, revelando a razão pela qual os meninos foram deixados sozinhos.

A polícia está agora a proceder a investigações ao caso e não quer “atribuir responsabilidades, nesta altura da investigação”. No entanto, diversas questões se levantam, com os factos já apurados. Desde logo a facilidade com que se compram armas.

Por outro lado, a relação entre armas e crianças, com a aceitação, nos Estados Unidos, dessa relação: há armas de fogo criadas para menores e há quem as ofereça e as aceite de ânimo leve.

Há diversas mortes semelhantes, dada facilidade de acesso por parte das crianças a essas armas de fogo. E há uma vítima mortal e uma criança que tem no ‘cadastro’ a morte da própria irmã, sem que se possa determinar o nível de culpa.

Recentemente, outra criança disparou acidentalmente uma arma, em Nova Jérsia (EUA), matou um menino de 6 anos. O autor do disparo tinha 4 anos. São histórias que têm muitos pontos em comum.