Membro dos Super Dragões entre os acusados de “associação criminosa” no processo ‘Jogo Duplo’
O Ministério Público (MP) deduziu acusação a vários suspeitos de “associação criminosa formada para subverter o futebol”, no âmbito do processo ‘Jogo Duplo’, que investiga alegadas apostas ilegais em jogos de futebol. Entre os acusados está Carlos Silva (conhecido por Aranha), um dos chefes dos Super Dragões.
De acordo com o jornal Correio da Manhã (CM), a procuradora do Ministério Público Ana Cristina Vicente, acusou e pede pena de prisão também para Gustavo Oliveira (empresário) Rui Dolores (ex-jogador) e para três ex-jogadores do Oriental: Hugo Guedes, João Tiago Rodrigues e Diego Tavares.
O MP pede prisão “efetiva” para estes seis suspeitos neste processo, onde são ainda pedidas penas suspensas para 21 outros suspeitos, desde que façam o pagamento de indemnizações fixadas pelo tribunal.
Segundo cita o CM, o MP deu como provado nas suas investigações que Carlos Silva (Aranha) e Gustavo Oliveira “levaram vários jogadores aliciados a falar com os três apostadores malaios, chefes da rede de apostas”.
Para a SAD do Leixões, que também viu o seu nome envolvido neste processo, o MP pede uma “proibição de participação nas I e II ligas e de privação do direito a subsídios, subvenções ou incentivos outorgados pelo Estado, autarquias locais e demais pessoas coletivas públicas por um período não inferior a três anos”.
Neste caso, a justiça investiga a suspeita de crimes de associação criminosa em competição desportiva, corrupção ativa e passiva em competição desportiva e apostas desportivas à cota de base territorial fraudulentas.
