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“Não podemos deixar que se esqueça”, diz Marcelo sobre vigilância a jornalistas

O Presidente da República apoiou a decisão da Procuradoria-Geral da República (PGR) em investigar os contornos da vigilância, a mando de uma procuradora, a jornalistas que investigavam o caso E-Toupeira.

Sem se pronunciar diretamente sobre o caso, o chefe de Estado classificou como “importante” o inquérito aberto pela PGR à atuação do Ministério Público, depois da procuradora Andrea Marques, do Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Lisboa, ter mandado a PSP vigiar dois jornalistas.

“Eu não comento processos criminais em curso, mas vi na comunicação social que há uma averiguação sobre o que se passou, e isso é importante, essa iniciativa de averiguação”, afirmou Marcelo Rebelo de Sousa, à margem de uma iniciativa no âmbito da recandidatura a Belém.

Lembrando que essa vigilância ocorreu em abril e maio de 2018, o Presidente sustentou que casos destes não podem cair no esquecimento.

“Estamos a falar de há dois anos, ou mais de dois anos, e não podemos deixar que o tempo corra e se esqueça”, frisou.

“Acho importante essa iniciativa da PGR de apurar o que se passou, como acho importante que o Parlamento queira apurar exatamente o que se passou, em que termos se passou, apurado esse inquérito, essa averiguação pela PGR. E que aquilo que tenha de ser feito no quadro desse processo criminal seja feito”, acrescentou Marcelo Rebelo de Sousa.

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