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Medicamentos: João Cordeiro nega envolvimento da Alliance Healthcare na exportação ilegal

joao cordeiroO presidente da Associação Nacional das Farmácias, João Cordeiro, nega que a empresa Alliance Healthcare (na qual a ANF tem uma participação) esteja envolvida num esquema de exportação ilegal de medicamentos para a Europa, como hoje avança o Correio da Manhã.

A Alliance Healthcare , detida a 49 por cento por cento pela Associação Nacional das Farmácias (ANF), estará a ser investigada pelo Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) devido à suspeita de exportação ilegal de medicamentos para vários países da Europa, avança hoje o Correio da Manhã. O presidente da ANF, João Cordeiro, já negou publicamente o envolvimento da empresa em quaisquer atos que perturbem o normal abastecimento às farmácias.

“É completamente falsa. Obrigado”, respondeu João Cordeiro, quando questionado pela Antena 1. Após a insistência, o presidente da ANF sublinhou que “sei que é falso, ou então o Correio da Manhã tem ligações altamente privilegiadas com a Justiça e com a investigação. Até este momento, é completamente falso”.

‘Rucas’ e ‘Noddys’

Segundo o diário, o DCIAP estará a investigar um esquema já resumido em despacho pelo juiz Carlos Alexandre: um grupo de 29 farmácias compraria medicamentos, a vários fornecedores, para os devolver à Alliance Healthcare, que trataria de colocar os fármacos noutros países da Europa. Este esquema poderia alargar as margens de lucro até aos 50 por cento.

No processo estão já constituídos arguidos Nuno Alcântara Guerreiro e a esposa. O casal é suspeito de, através de testas-de-ferro, ter contornado a legislação para adquirir as 29 farmácias, uma vez que o limite legal é de quatro estabelecimentos.

Ainda de acordo com o CM, duas listas de medicamentos – intituladas ‘Rucas’ e ‘Noddys’ – eram encomendadas a vários fornecedores para, alegadamente, esgotar a quota de mercado, permitindo desviar os fármacos para a Alliance Healthcare, que os colocava em mercados como Alemanha, Holanda e Noruega.

As investigações terão tido origem com a rutura de alguns medicamentos no mercado nacional, levando o DCIAP a procurar o rumo destes fármacos.

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