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Máscaras e luvas deixadas nas ruas preocupam associação Zero

A associação Zero lançou um alerta para um hábito que coloca em risco o ambiente: as máscaras e luvas descartáveis que são deixadas na via pública, ou depositadas no ecoponto amarelo. Os ambientalistas solicitam à Direção-Geral da Saúde (DGS) ações de sensibilização.

“O que pedimos à DGS é que aproveite os relatórios diários e as comunicações à população para sensibilizar as pessoas. Neste momento, e infelizmente porque na base está uma pandemia, a DGS tem mais tempo de antena. O que pedimos é que aproveitem esse tempo de antena para, a par obviamente de todos os dados importantes que transmite, fazer este apelo”, referiu, em declarações à agência Lusa, Rui Berkemeier.

De acordo com aquele responsável, a Zero já enviou uma missiva à DGS, a alertar para o problema, pedindo ações de sensibilização para que os cidadãos coloquem aqueles materiais nos contentores de lixo indiferenciado e não no ecoponto amarelo, destinado a plástico, metal e embalagens de cartão para alimentos líquidos.

Segundo essa carta enviada à DGS, assinada pelo presidente da Zero Francisco Ferreira e cujo conteúdo a Lusa divulgou, “no ecoponto amarelo estão a aparecer luvas de plástico utilizadas pelos cidadãos para se protegerem desta pandemia, o que provoca algum alarme nos trabalhadores afetos às estações de triagem”.

Segundo Rui Berkemeier, com o desconfinamento e com a afluência da população às praias, o problema vai agravar-se.

Assim, a Zero pretende que a DGS faça, nas suas comunicações ao país, um alerta sobre o correto destino a dar a máscaras e luvas: nunca devem ser colocadas no ecopontos, “mas sim nos contentores destinados aos resíduos indiferenciados”, cita a agência Lusa.

Em paralelo, há o problema de materiais de proteção abandonados nas vias públicas, o que “é preocupante”, segundo Rui Berkemeier, “porque causa insalubridade ambiental e pode ser um risco para outras pessoas”.

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