A supersónica licenciatura de Miguel Relvas é, para Mário Soares, um caso “inaceitável”. O antigo Presidente da República diz até que tem “dificuldade” em classificar o caso que envolve o ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares.
Mário Soares comentou ontem o caso da licenciatura concluída por Miguel Relvas na Universidade Lusófona, ainda tenha assumido alguma “dificuldade” em classificar o caso.
O antigo chefe de Estado, que falava com os jornalistas à margem de uma palestra na Ordem dos Médicos, encontrou, no entanto, alguns adjetivos para comentar o assunto. O histórico socialista acha “impensável e inaceitável” que alguém possa concluir um curso nestas condições.
“Confesso que não sei classificar esse caso. Mas é impensável alguém concluir um curso nestas circunstâncias depois vangloriar-se. Isto não pode ser possível”, afirmou ontem Mário Soares.
Para o antigo Presidente da República, “cidadão não pode dizer que é licenciado por uma universidade, sendo que depois se verifica que nem lá foi. Trata-se de uma situação inaceitável para qualquer pessoa de bem”, refere Mário Soares.
