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Marcelo agradece “heroísmo” dos jornalistas

O Presidente da República agradeceu aos jornalistas pelo “heroísmo” de manterem “viva e prestigiada a liberdade de imprensa em dias de aperto ou mesmo de sufoco” na comunicação social portuguesa.

Ao discursar na cerimónia de entrega dos Prémios Gazeta, em Lisboa, Marcelo Rebelo de Sousa lembrou as “cores escuras” que pintam o atual cenário do jornalismo português, até porque “sem informação o forte não há democracia forte”.

“Heroicamente, porque o heroísmo também se faz com a pena, a palavra e a imagem”, os jornalistas “teimam em manter viva e prestigiada a liberdade de imprensa em dias de aperto ou mesmo de sufoco”, elogiou o chefe de Estado.

“Saímos da crise das finanças públicas, ou estamos a sair, crescemos mais do que esperávamos, o emprego aumentou, mas mais alguns jornais morreram, ou sofreram agruras para sobreviver, jornalistas foram despedidos, as tiragens mirraram até valores inimagináveis, as rádios conheceram limitações enormes na sua viabilidade quotidiana, as televisões, elas próprias, enfrentam desafios muito complexos”, lembrou o Presidente.

“A imprevisibilidade continua a atingir a vida de número elevado dos que persistem em afirmar o direito constitucional a informar”, continuou Marcelo,defendendo que “importa prosseguir a luta”

As palavras do chefe de Estado ganharam corpo num premiado, Enric Vives-Rubio, o catalão despedido depois de 11 anos a recibos verdes e que venceu o Prémio Gazeta 2016 na categoria de fotografia.

“Em julho deste ano, o jornal Público dispensou os meus serviços por estar a lutar pelos meus direitos laborais. Desde 2005, o que dá 11 anos, estive a recibos verdes, uma situação laboral precária. (…) Infelizmente, esta minha situação não é a única”.

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