O treinador do Nacional não gostou da arbitragem em Alvalade, nesta segunda-feira, na partida que o Sporting venceu por 1-0. Em causa, a expulsão de Sequeira. Manuel Machado falou de um “país de espinha dobrada, sempre a bater palmas aos Salgados e aos Azevedos”, e a “espezinhar quem ganha o ordenado mínimo”.
Forte com os fracos, fraco com os fortes. Foi uma arbitragem com este registo que Manuel Machado viu em Alvalade, ontem à noite. E por isso o treinador do Nacional criticou. A arbitragem e o mau hábito, que não se resume ao futebol.
“Seja nesta área de atividade ou em qualquer outra, em que se manifeste prepotência para baixo e subserviência para cima. E isso magoa-me. Hoje, foi preciso mais do que o Sporting para que o Nacional fosse vencido”, disse, em declarações à SportTV.
Os alegados erros de arbitragem – em particular a expulsão de Sequeira, que viu um segundo amarelo num lance que não justificaria a sanção – levaram Manuel Machado a abordar outros casos, como a queda do grupo Espírito Santo.
“Vejo este país de espinha dobrada, a bater palmas aos Salgados e aos Azevedos e afins e a espezinhar quem ganha o ordenado mínimo – que ainda tem de pagar impostos sobre isso”, afirmou o técnico dos madeirenses.
O jogo, recorde-se, terminou com vitória leonina por 1-0, com golo marcado por Montero aos 86 minutos, sendo que o Nacional jogou quase toda a partida com menos um elemento. O Sporting, por seu turno, queixa-se de duas grandes penalidades não assinaladas.
