Está em queda a população que reside em Portugal, de acordo com dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), que assinala uma descida de 55 mil habitantes em solo luso, numa comparação entre 2012 e o ano anterior. Há menos nascimentos e mais população a emigrar. E há mais mortos, apesar de um aumento da esperança média de vida.

Números divulgados nesta segunda-feira pelo INE dão conta de um decréscimo na população residente em solo nacional. Portugal perdeu 55 109 pessoas, entre 2012 e 2011, segundo aquele instituto, sendo que se estima que residam em Portugal 10 487 289 de pessoas, atualmente.

As razões que justificam esta perda de população são uma descida do número de nascimentos – nasceram em solo nacional 89 841 pessoas – e um aumento de número de óbitos. Morre-se mais em Portugal: o número de óbitos aumentou 4,6 por cento, entre 2011 e 2012.

O balanço é de menos 17 757 pessoas, num paralelo entre nascimentos e mortos, apesar de um aumento da esperança média de vida, que está agora nos 82,6 anos nas mulheres e de 76,7 anos nos homens.

Há ainda um terceiro fator a justificar esta perda da população residente: um aumento da emigração, que em 2012 se fez sentir, como efeito das dificuldades de entrada no mercado de trabalho.

Os dados que o INE torna públicos hoje, relativos a 31 de dezembro de 2012, denunciam uma descida de 0,52 por cento da população que reside em Portugal.

Estima-se que Portugal tenha 5,491 milhões de mulheres e 4,995 milhões de homens.