O consumo regular do tomate reduz para metade as hipóteses de um acidente vascular cerebral e ainda ajuda a prevenir o cancro. Os benefícios, comprovados com estudos na Finlândia e em Israel, derivam do licopenos, a substância antioxidante que dá a cor avermelhada.
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O licopenos, uma molécula carotenoide (pigmento que dá uma cor avermelhada) e antioxidante do tomate, contribuiu para reduzir os riscos de um acidente vascular cerebral (AVC). A concentração em níveis elevados desta substância no sangue permite reduzir os riscos de um AVC para metade, segundo um estudo realizado na Finlândia.
O ensaio, cujas conclusões já foram publicadas na revista Neurology, envolveu 1031 homens, com idades entre os 46 e os 65 anos, que durante 12 anos cederam amostras sanguíneas. A equipa de investigação, liderada por Jouni Karppi, comprovou que os sujeitos com níveis de licopenos mais elevados tinham metade da probabilidade de sofrerem um AVC quando comparados com os restantes.
Paralelamente, um outro estudo, este realizado em Israel, demonstrou que o tomate ajuda a prevenir o cancro graças a várias substâncias, incluindo os licopenos. Esta investigação, realizada pela Universidade Ben-Gurion do Negev e pelo Centro Médico Soroka de Kupat Holim, concluiu que os pigmentos induzem uma resposta antioxidante que inibe alguns fatores associados ao desenvolvimento de células cangerígenas.
Neste ensaio, cujas conclusões foram publicadas no American Journal of Clinical Nutrition, os cientistas israelitas defendem um estudo mais aprofundado das caraterísticas dos licopenos, uma substância que promete ter uma presença regular nos tratamentos oncológicos.
