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Levada ao colo para tomada de posse por usar cadeira de rodas

Manuela Ralha, vereadora da Câmara de Vila Franca de Xira, encontrou dificuldades de mobilidade para aceder à sessão solene de tomada de posse dos novos órgãos autárquicos eleitos da União de Freguesias de Alverca do Ribatejo e Sobralinho… por ser utilizadora de uma cadeira de rodas. O caso tem gerado polémica nas redes sociais.

O edifício onde decorreu a sessão não tem acesso facilitado para pessoas com mobilidade reduzida e instalou-se um problema, que até seria minimizado pela própria.

“Na tomada de posso dos órgãos municipais houve todo o cuidado em que a acessibilidade física fosse garantida. E tem sido essa a norma nas restantes tomadas de posse”, referiu.

No entanto, mostrou-se desconfortável com uma situação.

“Não posso é aceitar que a resposta da presidente da Assembleia de Freguesia ao meu protesto tenha sido que estava acautelada uma solução que passava pela transferência de cadeira e por ser levada ao colo”, explicou Manuela Ralha, numa nota na sua página do Facebook.

A vereadora manifesta por isso a sua indignação.

“Estive presente porque institucionalmente o deveria fazer. Mas deixei bem claro o meu protesto. Agradeço a solidariedade dos grupos do PS, do BE e da CDU. Só a senhora ficou irredutível e não percebeu o erro. Nem o assumiu.”

Para chegar ao local da sessão solene, Manuela Ralha foi auxiliada pelos bombeiros voluntários de Alverca, que carregaram a cadeira e a senhora em vários lances de escada.

Valeu à vereadora a prontidão dos soldados da paz para que pudesse chegar ao local pretendido.

Ainda assim, o caso tem gerado polémica nas redes sociais.

De acordo com a lei, os “edifícios, estradas, transportes e outras instalações interiores e exteriores, incluindo escolas, habitações, instalações médicas e locais de trabalho” devem ser acessíveis a pessoas com mobilidade reduzida.

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